Páginas

quarta-feira, 21 de março de 2012

Mais uma para minha coleção de decepções...

Já tentei não ouvir músicas românticas, já li manuais de como esquecer, já conheci outras pessoas, já chorei litros de lágrimas e fui forte ocupando minha cabeça com afazeres mil. Já me candidatei a uma vaga de emprego em outro estado e tentei me afastar geograficamente, já me senti uma adolescente aos 30, já arranquei (literalmente) meus cabelos, já sorri, quando quis chorar e já chorei muito precisando sorrir. Já perdoei e deixei a esperança vencer o desespero, busquei Deus, amigos, explicações... Já tentei não me abater pela tristeza, já sorri descontroladamente...

Tive ataques psicóticos, síndrome de perseguição e já me encolhi no chão, em um canto qualquer da sala chorando copiosamente... e o que adiantou?! A sensação é que não amadureço, não me convenço e não tenho amor próprio. Sinto-me desrespeitada, constrangida e mal-amada. Perdi o humor, a capacidade de fazer piadas, a leveza da vida... o tempo passa e isso é o mal que me atormenta na atualidade. Medo de continuar a perder tempo, não ser capaz de reconstruir-me, de sair desse quase fundo do poço em que me encontro... Sim, “quase”, uma vez que não quero acreditar que já cheguei lá... e assim sigo, me enganando, sofrendo, triste e sem ânimo. Como podemos ser felizes sozinhos? Alguém me ensina, por favor?! Preciso aprender. Porque começo a me conformar com meu destino ligado à solidão...
É querido, tudo isso é humano, sei disso, mas parece não ser coisa de gente que tem sentimento e sensibilidade... esse mal que você faz, parece coisa de gente que tem sangue sim... mas de barata. Que me perdoem as baratas!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada por comentar. Sua participação é muito importante.